Published On:segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
kyrioshekinah
Um Fato Surpreendente: Santuário
Por Steven Winn, David Boatwright e Doug Batchelor
Um fato surpreendente: A memória eidética, também chamada memória fotográfica, é marcada pela recordação extraordinariamente detalhada e vívida de imagens visuais com um nível de detalhe quase perfeito. Um homem com esse dom, Mehmed Ali Halici, de Ankara, Turquia, recitou 6666 versos do Alcorão de memória, em seis horas, sem um erro sequer. Seis estudiosos do Corão monitoraram a recitação.
Especialistas já provaram que um dos métodos mais bem sucedidos de memorização é através da associação de imagens. O Senhor usa essa técnica de ensino, porque Ele sabe que os seres humanos são criaturas extremamente visuais. Esta é uma das principais razões pela qual Jesus ensinava com parábolas. Histórias em parábolas ajudam as pessoas a compreenderem e lembrarem os muitos princípios abstratos da salvação por associá-los com imagens visuais.
Deus em primeiro lugar ilustrou o plano de salvação imediatamente depois que Adão e Eva pecaram, através do sacrifício de um cordeiro. Este processo impressionou o primeiro casal sobre o resultado hediondo do pecado e prefigurou a morte do “Cordeiro de Deus” por seus pecados.
Por um tempo, os filhos de Israel passaram 400 anos no Egito servindo como escravos à uma nação pagã, o Senhor viu que seu povo precisava ser completamente re-educado quanto à “grande figura” do plano da redenção, incluindo o seu papel e o papel de Deus na limpeza de seus pecados para serem restaurados à Sua imagem.
É por isso que, quando os filhos de Israel, finalmente, deixaram o Egito, mancando, com cicatrizes em suas costas e com visões de dança na Terra Prometida em suas mentes, Deus não os levou imediatamente ao norte em direção à Terra Prometida, mas em direção ao Mt. Sinai no sul. Ele estava prestes a entregar a esta infante nação uma das lições mais fortes e duradouras já registradas. E Ele o faria quase inteiramente com símbolos.
O Senhor disse a Moisés: “Os israelitas deverão fazer uma Tenda Sagrada para mim a fim de que eu possa morar no meio deles” (Êxodo 25:8 – NTLH). Tenha em mente que este tabernáculo terrestre nunca foi destinado a ser um edifício para abrigar a Deus dos elementos da natureza. Jeová não é um Deus sem-teto. Quando Salomão estava construindo o primeiro templo em Jerusalém, ele disse: “Mas será possível que Deus habite na terra? Os céus, mesmo os mais altos céus, não podem conter-te. Muito menos este templo que construí!” (1 Reis 8:27).
Esta, então, é a chave para o enigma do santuário. A estrutura e as cerimônias eram para servir como símbolos para ilustrar a seqüência e o processo de salvação.
Ao considerarmos o santuário e seus símbolos, o melhor exemplo seria partirmos do primeiro santuário – aquele que Moisés tinha feito o povo construir no deserto. Esta tenda portátil foi muitas vezes chamada de “tabernáculo”. Da mesma forma que Deus estabeleceu as dimensões precisas para a construção da Arca de Noé, Deus deu a Moisés os planos exatos para tudo no santuário, até os mínimos detalhes dos acessórios.
O plano de Deus não foi arbitrário. Ele já tinha uma morada real no céu, onde o plano de salvação foi concebido. O santuário terrestre era para ser um modelo em miniatura, ou sombra, do celestial. Deus disse a Moisés: “E você, Moisés, faça a Tenda e todos os seus móveis de acordo com o modelo que eu vou lhe mostrar” (Êxodo 25:9 – NTLH). Diferente de qualquer outro edifício já construído, o santuário seria tridimensional. Cada componente, da maior cortina ao mais ínfimo pedaço de mobília, tinha um significado simbólico que ajudaria os filhos de Israel a ver, experimentar e compreender o plano da salvação e o papel do santuário celeste de um modo muito prático.
Artigo Escrito por Steven Winn, David Boatwright & Doug Batchelor, publicado no site Amazing Facts em Fev/2000. Tradução feita pelo Blog http://www.setimodia.wordpress.com
Artigo Escrito por Steven Winn, David Boatwright & Doug Batchelor, publicado no site Amazing Facts em Fev/2000. Tradução feita pelo Blog http://www.setimodia.wordpress.com